''Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
[...]
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
[...]
- Tu olharás, de noite, as estrelas. Onde eu moro é muito pequeno, para que eu possa te mostrar onde se encontra a minha. É melhor assim, Minha estrela será para ti qualquer uma das estrelas. Assim gostarás de olhar todas elas... Serão, todas, tuas amigas. E, também, eu te darei um presente...
Ele riu outra vez.
- Ah! meu caro, meu querido amigo, como eu gosto de ouvir esse riso!
- Pois é ele o meu presente... será como a água...
- Que queres dizer?
- As pessoas vêem estrelas de maneiras diferentes. Para aqueles que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresario, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve...
- Que queres dizer?
- Quando olhares o céu de noite, eu estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo, então será, para ti, como se todas as estrelas te rissem! E tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir!
E ele riu mais uma vez.
[...]
[...]
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
[...]
- Tu olharás, de noite, as estrelas. Onde eu moro é muito pequeno, para que eu possa te mostrar onde se encontra a minha. É melhor assim, Minha estrela será para ti qualquer uma das estrelas. Assim gostarás de olhar todas elas... Serão, todas, tuas amigas. E, também, eu te darei um presente...
Ele riu outra vez.
- Ah! meu caro, meu querido amigo, como eu gosto de ouvir esse riso!
- Pois é ele o meu presente... será como a água...
- Que queres dizer?
- As pessoas vêem estrelas de maneiras diferentes. Para aqueles que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresario, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve...
- Que queres dizer?
- Quando olhares o céu de noite, eu estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo, então será, para ti, como se todas as estrelas te rissem! E tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir!
E ele riu mais uma vez.
[...]
(O pequeno principe - ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY)
PS : chorei demais no fim do livro!! -.-
Beatriz C.
0 bons papos. ;):
Postar um comentário